Sentir a falta de algo que ainda não temos
É deixar a desejar para algo que não existe.
É querer governar o mundo.
É não querer nada senão silêncio no primeiro minuto
E absoluta confusão no segundo.
E pensar que é normal.
Amar e não puder
É ser triste sem razão,
E querer fugir nas asas da borboleta que se torna o pincel
Nas nossas costas.
Azul e roxo do mar em liberdade em contacto com o horizonte
E ser cego.
Amar e não ouvir e não conversar,
Cansar e perder e gritar,
Com o mundo, com o ar,
Que poluí o que não interessa.
É deixar de tentar.
Morre-se.
No extremo de um penhasco sem uma corda que agarre,
Á espera de um milagre que amarre,
Á espera que cresçam as asas,
Sem mérito,
Sem magia ,
Sem esperança.
Chinês.
Imaginação.
Porquês
Sem razão.
Recordação de um livro
Prestes a abrir.
Dejá-vu. Dormência.
Algo a cair.
All rights belong to its author. It was published on e-Stories.org by demand of Priscila Moreira.
Published on e-Stories.org on 05/14/2006.
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